Passagem do metrô do Rio de Janeiro aumenta para R$ 7,50 a partir de 12 de abril

A partir de 12 de abril de 2024, o metrô do Rio de Janeiro ajustará a tarifa para sete reais e cinquenta centavos (R$ 7,50) O  aumento será de 0,60 centavos em relação ao valor atual, de R$ 6,90. A tarifa social, que hoje é de cinco reais, também sofrerá acréscimo.

Essa informação foi confirmada em primeira mão à CBN pelo secretário estadual de Transportes, Washington Reis. O reajuste ainda será publicado no Diário Oficial.

Essa mudança de tarifa vem em meio a um contexto de debates e discussões sobre o sistema de transporte público do Rio de Janeiro. Os aumentos tarifários frequentemente geram controvérsias e críticas por parte da população, especialmente daqueles que já enfrentam dificuldades financeiras.

A administração do metrô justifica o aumento da tarifa como necessário para cobrir os custos operacionais e de manutenção do sistema. Eles argumentam que os investimentos em infraestrutura, segurança e qualidade dos serviços prestados demandam recursos financeiros adicionais.

No entanto, para muitos usuários do metrô, o aumento da tarifa representa um peso adicional em seus orçamentos já apertados.

A tarifa de metrô mais cara do país, é a do Rio de Janeiro

Com esse aumento, o estado do Rio de Janeiro passa a liderar com folga a tarifa mais cara do país. Das 14 cidades que possuem malha metroviária (metrô), nenhuma delas passa do valor de cinco e cinquenta (R$ 5,50).

O cálculo que baseia o reajuste da tarifa geral é baseado na inflação (IPCA), como previsto em contrato. Essa base é enviada pela concessionária do serviço à agência reguladora, que decide homologar ou não.

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Aumento da tarifa social do metrô

De acordo o MetrôRio, 91% dos passageiros do estado são da classe C, D e E. Ainda assim, a partir do dia 12 de abril o valor da tarifa social também subirá: passará de cinco (R$ 5) para cinco reais e sessenta (R$ 5,60). Um aumento de 11%. A previsão para 2024 é que mais de 50 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa.

Atualmente, o governo do estado arca com um subsídio de R$ 1,90 por cada passagem na tarifa social – e o valor será mantido. O secretário de Transportes, Washington Reis, admitiu também que o reajuste será pesado para o cidadão, mas ponderou que o Estado não tem condições de arcar com um desconto maior.

De acordo com cálculos da Secretaria de Transportes, caso o governo mantivesse a tarifa social em R$ 5, geraria um impacto de quase 140 milhões de reais aos cofres públicos. Com a tarifa social do metrô em R$ 5,60, esse montante será menor, algo em torno de 100 milhões.

Conclusão

O aumento da tarifa do metrô do Rio de Janeiro levanta questões importantes sobre a gestão do transporte público, a equidade social e o desenvolvimento urbano. Enquanto a administração do metrô busca garantir a sustentabilidade econômica do sistema, os usuários enfrentam os desafios de lidar com um aumento de custos em um contexto de incertezas econômicas e sociais.

Nesse sentido, é essencial promover um diálogo aberto e transparente entre todos os envolvidos, buscando soluções que priorizem o interesse público e garantam o direito à mobilidade para todos os cidadãos. Somente através de uma abordagem colaborativa e participativa será possível construir um sistema de transporte público mais justo, eficiente e sustentável para o Rio de Janeiro.

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