
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta-feira, 16 de abril, o Projeto de Lei 3734/2024, que propõe a criação de um novo bairro na Zona Norte da cidade. Se sancionado pelo prefeito Eduardo Paes, que tem até 15 dias para decidir, o território atualmente conhecido como Argentino, atualmente parte de Brás de Pina, passará a ser oficialmente um bairro.
O projeto, de autoria da vereadora Rosa Fernandes (PSD), foi criado para atender às demandas da comunidade local, que enfrenta dificuldades administrativas e urbanísticas devido à falta de reconhecimento oficial da área como um bairro independente. De acordo com a vereadora, a proposta visa resolver questões relacionadas à infraestrutura e à definição territorial, problemas que impactam diretamente o acesso a serviços públicos e a representação política.
“A proposta atende a uma reivindicação antiga dos moradores, que enfrentam inconvenientes e dificuldades por conta da indefinição administrativa da região”, justificou Rosa Fernandes.
Delimitação do bairro Argentino já está definida
O novo bairro será criado a partir do loteamento residencial localizado na Avenida Meriti, nº 3.000, abrangendo as ruas Alcides Rosa, Cabo Herculano, Emílio Miranda e Cabo Rocha.
De acordo com a vereadora Rosa Fernandes, a iniciativa atende aos pedidos dos moradores da região, que enfrentam problemas de infraestrutura e falta de reconhecimento oficial da área como bairro.
Tradição cultural pode ganhar reconhecimento oficial
Na mesma sessão legislativa, os vereadores aprovaram um projeto que propõe o reconhecimento do Passinho do Baile Charme de Madureira como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro.
A proposta, apresentada pela vereadora Thais Ferreira (PSOL), será encaminhada para avaliação do prefeito Eduardo Paes, que definirá se o movimento receberá o título oficialmente.
Projeto busca atender às demandas da comunidade
O projeto propõe a transformação de Argentino em um bairro independente com o objetivo de resolver os “inconvenientes e dificuldades” enfrentados pelos moradores da região.
Segundo a vereadora, a ausência de limites definidos compromete o acesso a serviços públicos e enfraquece a representatividade política da população local.